Você pode até adiar ao máximo, mas o fato é que, cedo ou tarde, terá que reformar o quarto das crianças. Os motivos incluem a realização de melhorias pontuais e a necessidade de deixar o ambiente mais apropriado para a idade dos seus filhos.

No entanto, assim como em qualquer outra reforma da residência, é preciso observar certos detalhes. Dessa forma, há menos chances de o processo gerar problemas e desconfortos. Mas quais cuidados devem ser tomados ao reformar o quarto das crianças?

Para que, no fim, todos os dias de espera sejam recompensados, basta considerar os 7 aspectos que comentaremos a seguir!

1. Planeje a obra

Assim como acontece com qualquer outra reforma residencial, iniciar o procedimento sem um planejamento que abranja todas as etapas é um grave erro. Por mais que a ideia seja repaginar apenas um dos cômodos do seu lar, tudo precisa ser definido minuciosamente. Ao construir ou reformar, a parte burocrática precisa de muita atenção.

Sim, planejar pode ser cansativo, mas é indispensável. Além de provocar prejuízos, a prática do improviso tende a ampliar o prazo de entrega da obra. Se para um adulto o adiamento já costuma causar muito estresse e transtorno, imagine o que acontece com a mente de uma criança. Ela fica propensa a ficar mais ansiosa e impaciente do que o normal.

Conclusão: a falta de planejamento adequado faz com que você tenha que administrar diferentes tipos de inconvenientes. Manter distância de problemas é relativamente simples. Para tanto, peça ajuda especializada para planejar todos os passos da obra.

Ao mesmo tempo, aproveite para chegar a um teto orçamentário viável, com uma pequena margem de sobra. Afinal, mesmo com toda a precaução do mundo, um ou outro imprevisto pode surgir. Acorde também um prazo para a finalização da reforma, já considerando eventuais atrasos em um período de tolerância.

2. Escolha o piso adequado

A seleção do tipo de piso é um dos aspectos prioritários para o planejamento da reforma do quarto das crianças. Por ser um material com o qual as crianças (independentemente da faixa etária) manterão contato constante, é necessário pensar em algo que seja bem confortável.

Experimente, por exemplo, um piso vinílico. Além de contribuir para a limpeza, ele proporciona muitas outras vantagens: é antialérgico, resistente ao aparecimento de manchas ou riscos, entre outras características. Somam-se a esses pontos o fato de que o piso vinílico colabora para a manutenção de uma temperatura agradável no quarto — tanto nos dias frios como nos dias quentes.

3. Selecione os móveis

É preciso escolher móveis que sejam compatíveis com a idade de cada criança. Para os menores, vale privilegiar a escolha de mobílias com bordas arredondadas, o que já reduz bastante o risco de acidentes. Pela mesma razão, as gavetas e portas dos armários devem ser compostas de materiais leves e fáceis de manusear.

Também é recomendável adquirir mesas, cômodas e cadeiras que ofereçam dimensões proporcionais à altura dos filhos. Além de fazer com que eles se sintam mais à vontade em seus próprios quartos, tal aspecto favorece o desenvolvimento da autonomia. Para facilitar, verifique exemplos de quartos montessorianos, método criado justamente para proporcionar esses benefícios.

E com relação à escolha dos materiais do novo quarto, esta é uma excelente ocasião para efetuar uma reforma com caráter sustentável. Atualmente, há compostos no mercado especialmente desenvolvidos para isso.

4. Entenda as necessidades da criança

Não é saudável, e com certeza nada aconchegante, viver em um quarto incoerente com a própria idade. Mesmo que a criança ainda não esteja apta a efetuar grandes reflexões sobre o assunto, ela percebe, digamos, que algo está errado. Da mesma forma que, conforme os pequenos crescem, eles necessitam de roupas maiores, o quarto precisa oferecer mais espaço com o passar do tempo.

Evidentemente, a questão não se resume ao tamanho do ambiente em si. Basta pensar nos móveis que, se eram ideais há alguns anos, tornam-se limitados depois de um tempo. Então, ao reformar o quarto das crianças, em vez de tentar reaproveitar móveis inadequados, experimente vendê-los ou doá-los.

5. Crie um espaço lúdico

À medida que uma criança se desenvolve, ela agrega novas características à sua personalidade, ainda em plena formação. Entre outras coisas, isso significa que a vontade de ela manifestar seus gostos e preferências tende a falar cada vez mais alto. No que se refere ao quarto, tal desejo se reflete na decoração do ambiente.

De acordo com a faixa etária, vale a pena criar um espaço lúdico e atrativo. Nas outras fases, a decoração precisa ser repensada. O importante é ouvir o que o dono do quarto tem a dizer sobre o tema. Conversar com os filhos sobre o assunto é interessante, pois é uma oportunidade de inseri-los no processo.

6. Deixe espaço livre para que a criança se movimente

Principalmente no decorrer dos primeiros anos, o quarto dos seus filhos deve ter uma área ampla para que eles possam andar e brincar sem se machucar. Novamente, a comparação com os adultos é pertinente, já que também não gostamos de ficar nos esquivando dos móveis da casa. Com a criança acontece o mesmo, embora boa parcela delas não consiga expressar o sentimento com palavras.

7. Faça uma reforma pensando também na adolescência

Por fim, tenha em mente que a probabilidade de alterações profundas no quarto durante a transição da infância para a adolescência é alta. Na medida do possível, tente projetar a reforma já para essa etapa delicada da vida. Contanto que ela seja bem planejada, a quantidade de ajustes futuros pode ser reduzida consideravelmente.

Ao seguir todos os cuidados que mostramos aqui, você conseguirá reformar o quarto das crianças de um modo prático, efetivo e, por que não, divertido. E se sua maior dificuldade para tirar o projeto do papel for organizar as finanças, saiba que a solução está mais perto do que imagina: é possível aderir a um consórcio de reforma.

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